O assédio sexual no trabalho é uma forma de violência, sofrida principalmente pelas mulheres, devido à desigualdade de gênero, embora também haja homens que sofrem este tipo de violência.
Apesar de ser um tipo de problema trabalhista muito comum, poucas se atrevem a denunciá-lo, pelo qual pode-se dizer que o assédio sexual no trabalho é uma violência silenciosa e muitas vezes difícil de ser detectada.
Poderia ser definida como qualquer ação verbal ou física, de natureza sexual, que tenha por objetivo violar a dignidade da pessoa que a sofre, gerada em um contexto hostil.
O assediador sexual no ambiente de trabalho pode ser qualquer pessoa do círculo profissional da vítima, seja um colega, um cliente, um fornecedor e geralmente com posição de superioridade hierárquica.
Como se manifesta o assédio sexual no local de trabalho?
Ligações, mensagens, e-mails de natureza sexual de forma encoberta e às vezes até muito explícitas.
Insinuações constantes a um colega de trabalho através do uso de palavras com duplo sentido.
Compartilhamento de fotos e vídeos privados da vítima no trabalho.
Tratar a vítima de maneira humilhante e obscena.
Solicitar expressamente que lhe faça um favor sexual.
Consequências do assédio sexual no ambiente de trabalho:
Menor produtividade.
Cansaço crônico da pessoa assediada
Maior absentismo no trabalho.
Licenças médicas reiteradas.
Conflitos no ambiente de trabalho com colegas e clientes.
Consequências do assédio sexual no nível pessoal:
Sentimento de culpa.
Baixa autoestima.
Depressão e ansiedade.
Transtorno de estresse pós-traumático (TSPT)
Problemas de sono e descanso.
Somatização do estrese.
O que fazer se sofrermos assédio sexual no trabalho?
1. As organizações devem entender que esta situação pode acontecer e devem preparar programas para lidar com esta situação internamente.
2. O colaborador que padecer desta situação deve ter a possibilidade de tornar este problema transparente internamente junto a uma área específica da organização.
3. A organização deve ter um canal de denúncias anônimas (Linha Ética) para poder canalizar essas situações caso as pessoas afetadas não tenham condições de transmitir essa informação pessoalmente.